quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Organização do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Necessidades Específicas de São Cristóvão I: a proposta do Laboratório de Aprendizagem, o Programa da Sala de Recursos Multifuncionais e a Fonoaudiologia Educacional

Organização do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Necessidades Específicas de São Cristóvão I: a proposta do Laboratório de Aprendizagem, o Programa da Sala de Recursos Multifuncionais e a Fonoaudiologia Educacional

Rosemary das Graças Pereira Moraes (org.)
Maria Conceição da Silva Barros de Souza
                Marlucy Campos de Almeida Reisinger de Souza
                                       Andrea Teixeira de Siqueira Oliveira
                                       Luisa Azevedo Guedes
                                       Verônica Land

O presente trabalho é o relato de uma experiência com aplicação de diferentes estratégias desenvolvidas no Núcleo de Atendimento à Pessoa com Necessidades Específicas (NAPNE) do Campus São Cristóvão I do Colégio Pedro II, com alunos do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental. O objetivo é apresentar o NAPNE como um espaço de pesquisa e atuação pedagógica, voltado para os alunos de Necessidades Específicas, público-alvo da Educação Especial no programa da Sala de Recursos Multifuncionais e os demais estudantes com questões em seu processo há o Laboratório de Aprendizagem e, recentemente para ambos públicos, a Fonoaudiologia Educacional. Destacam-se na apresentação os aspectos funcionais, as características da investigação pedagógica, da abordagem qualitativa, a aplicação de mediações, recursos e estra­tégias mais adequados à mobilização do potencial de aprendizagem de cada aluno. A metodologia do trabalho abrange fundamentos acadêmicos, científicos, atividades, jogos e materiais pedagógicos. A escolha dos procedimentos apoia-se em estudos de casos, observação e análise dos registros de reuniões. O resultado que se constata, influenciam as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos demais professores, no sentido de serem mais inclusivas, assim como nas relações estabelecidas com os alunos encaminhados, que passam a ser avaliados por suas competências e possibilidades de aprender. A conclusão principal é a possível construção de práticas realmente inclusivas, com crianças com dificuldades de aprendizagem.


Palavras chave: Aprendizagem; Inclusão; Mediação; 

ASSEMBLEIAS DE CLASSE: PRÁTICAS DEMOCRÁTICAS NA ESCOLA

Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UFRJ
Programa de Pós-Graduação em Educação – PRÓ-SABER
Faculdade de Educação - UFRJ
Eixo temático: Práticas educacionais

Assembleias de classe: práticas democráticas na escola

Carmen Cunha Rodrigues de Freitas
Fernanda Izidro Monteiro
Juana Coimbra
Raquel Gurgel da Silva


O presente trabalho tem como objetivo descortinar e refletir acerca das assembleias de classe, práticas que vem sendo desenvolvidas pelo Setor de Supervisão e Orientação Pedagógica (SESOP) nas turmas de 1º a 5º anos do campus Humaitá I.  As assembleias de classe têm como fundamento tratar de temas que envolvem relações específicas de cada sala de aula, com o objetivo de melhorar a convivência e o trabalho na escola, constituindo-se numa atividade democrática pautada na cidadania. Dessa forma, o trabalho almeja contribuir para a realização permanente de uma prática dialógica, em que educadores e educandos resolvem conflitos do cotidiano, criando uma relação de reciprocidade, confiança e afeto, propiciando a reflexão e a construção da autonomia e de valores como ética, solidariedade e respeito. Durante a realização da assembleia, os envolvidos são convidados a dialogar com franqueza, mas também a buscar soluções. Nelas, os papéis do mediador e de seu alunado se transformam, propiciando formas de participação mais igualitárias, permitindo assim, que alguns assuntos sejam não apenas responsabilidade do docente, mas também dos alunos e alunas. Nessa perspectiva, a assembleia se caracteriza como um espaço dialógico de constituição identitária dos sujeitos de maneira individual e coletiva corroborando a construção da identidade do grupo. 

Contato:fernandapedletras@yahoo.com.br

O RECREIO ORIENTADO COM INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA MELHORAR A DISCIPLINA NA ESCOLA

Eixo temático: Práticas Educacionais
Autora: Simone Pires Domingues
Professora do Colégio Pedro II – Tijuca I


O RECREIO ORIENTADO COM INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA MELHORAR A DISCIPLINA NA ESCOLA


Resumo:

Este trabalho tem o recreio como objetivo de reflexão e de investigação. Mais precisamente, pretendeu analisar de que forma a intervenção pedagógica pode contribuir no processo de  minimização da agressividade e da redução da indisciplina no recreio em uma instituição escolar. Para tal, foram realizadas pesquisas com professores e com alunos do  2º ao 5º ano do Colégio Pedro II – Campus Tijuca I, no 2º turno. Conclui-se que a necessidade de se melhorar a disciplina no âmbito da escola faz com que se construa um caminho possível para se pensarem novas práticas escolares. Essas, por sua vez, devem estar a serviço de uma contemporaneidade marcada pela era da tecnologia e da comunicação, pressupondo diversas novidades em atividades prazerosas para os alunos na recreação. Essa é uma das questões levantadas neste texto, e, para tentar respondê-la, são apresentadas observações e questionamentos em que professores e crianças ocuparam o lugar de protagonistas, no sentido de lhes ser dado voz, para evocar opiniões, dúvidas e certezas. 




Palavras-chave: recreio, disciplina, atividades lúdicas.

HORA DA HISTÓRIA NA BIBLIOTECA ESCOLAR


Eixo-temático: Práticas educacionais


Hora da história na biblioteca escolar


Jessica Silva Barcellos (Colégio Pedro II – Campus Humaitá I)
Karen Coutinho Campos (Colégio Pedro II – Campus Humaitá I)


O projeto visa ampliar o repertório literário e contribuir para a formação leitora dos alunos de 1º ao 5º ano. Semanalmente, são realizadas oficinas de contação de histórias na biblioteca escolar. Objetiva-se utilizar a biblioteca do campus como um recurso educacional vinculado ao desenvolvimento das competências da leitura crítica. No âmbito desse projeto, a formação docente continuada é essencial na medida em que o professor precisa conhecer o acervo da biblioteca para selecionar os livros que serão lidos nas oficinas, sugerir para a equipe livros que estejam articulados ao trabalho do Núcleo Comum e desdobrar os textos de forma significativa para as diferentes turmas. Por abarcar um público diverso, o projeto possibilita a troca de conhecimentos e o compartilhamento de impressões entre alunos de diferentes anos escolares. Desde o início do projeto, trabalhamos com um autor infanto-juvenil brasileiro por mês e exploramos suas obras com os alunos através da leitura compartilhada e de atividades lúdicas relacionadas às histórias. Os livros do autor que fazem parte do acervo da escola são disponibilizados às crianças nas prateleiras da biblioteca e as paredes se tornam murais coletivos nos quais os alunos expõem suas produções, interpretações, avaliações acerca dos textos. As atividades desenvolvidas no projeto contribuem, de forma geral, com o trabalho desenvolvido no campus, pois possibilitam ganhos na aprendizagem e ampliam a proficiência de leitura.



Palavras-chave: formação leitora, biblioteca, formação

Contato: jessybarcellos@gmail.com

Trabalhos inscritos

Além dos trabalhos inscritos e apresentados durante o  I Seminário de Saberes Docentes, tivemos outros trabalhos inscritos que serão publicados neste blog e não foram apresentados por causa do número de vagas oferecidas no evento.
Agradecemos a participação de todos na divulgação de seu saber docente.

domingo, 7 de dezembro de 2014

O QUE NOS REVELAM OS DISCURSOS INFANTIS EM SITUAÇÕES DE REESCRITA NA ESCOLA?

MODALIDADE: PESQUISA EM EDUCAÇÃO

O QUE NOS REVELAM OS DISCURSOS INFANTIS EM SITUAÇÕES DE REESCRITA NA ESCOLA?

            Beatriz Donda (CPII/UFRJ)

Renata Gondim (CPII/UFRJ)


No universo das interações dialógicas, os sujeitos produzem linguagem e interligam discursos em termos de sentido. A linguagem está ancorada em contextos históricos, sociais e ideológicos, cada contexto é composto por situações enunciativas que interferem nas formas de uso da linguagem. Quando a criança se coloca numa posição de autor/escritor/leitor, quais experiências e conhecimentos revela em seus textos? Partindo desse questionamento, este artigo objetiva refletir sobre os modos de pensar do aluno, entendendo-o como sujeito de discurso, que apresenta sua palavra em constante interação com outras vozes (BAKHTIN, 2010). A análise centra-se em textos produzidos por alunos do segundo ano, de uma escola pública federal, em situação de reescrita. Considerar e descrever as práticas discursivas na sala de aula dos anos iniciais, atentando para os processos de aprendizagem da leitura e escrita e os sentidos postos em circulação, contribui para a compreensão de como a criança significa a escrita. Nos processos de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, instauram-se movimentos em que estão presentes deslocamentos entre “quem ensina” e “quem aprende”. A discussão proposta neste trabalho situa-se no interior de uma concepção de linguagem (BAKHTIN, 1997) que é vista como um lugar de interação humana, e está apoiado pelos pressupostos da concepção de ensino e aprendizagem sócio-histórica (VYGOTSKY, 2009) e nos estudos ensino e aprendizagem da leitura e escrita (GERALDI, 2003).

Palavras-chave: discurso; ensino-aprendizagem; reescrita; diálogo; autor.

Oficina de leitura e escrita – Teatro de fantoches

Resumo

Eixo temático: Práticas educacionais


Oficina de leitura e escrita – Teatro de fantoches

A “Oficina de leitura e escrita - teatro de fantoches” vem sendo desenvolvida no ano letivo de 2014 e  tem como objetivo geral estimular o interesse pela leitura e pela  escrita dos alunos das turmas do 1º ano. Tal objetivo deve-se ao fato de a leitura ampliar a competência leitora e literária  dos alunos, favorecendo a aprendizagem. Frente a este fato, verificamos a relevância de desenvolver atividades específicas de leitura e escrita com os alunos do 1º ano, buscando despertar nos mesmos o prazer pelo ato de ler. Em todas as oficinas  foram realizadas leituras de histórias, recontos orais e escritos e a  produção de diferentes textos, tendo como culminância   a apresentação de um teatro de fantoches, para as turmas envolvidas.  Desse modo, temos por objetivo apresentar para os professores do Campus Humaitá I, no I Seminário Saberes Docentes dos Anos Iniciais, o desenvolvimento das oficinas realizadas, especificamente a oficina realizada com o primeiro grupo de alunos.  Consideraremos, em linhas gerais, como se deu todo o processo, desde a seleção do livro escolhido à apresentação do teatro feito pelas crianças.  Daremos maior enfoque a este último aspecto, destacando os ganhos verificados no envolvimento das crianças com a leitura.
Palavras – chave: Leitura; Produção de texto; Teatro de fantoches.
   
Adailda Gomes de Oliveira – Colégio Pedro II – Campus Humaitá I
Lenya Pereira da Silva  – Colégio Pedro II – Campus Humaitá I

Contato: adaildagm@yahoo.com.br